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Conhecer os Apóstolos | São Tomé

Tomé, também chamado de Dídimo ou Gêmeo era natural da Galileia e era carpinteiro. Era o terceiro apóstolo depois de Pedro e não era casado. Tomé foi um dos mais influentes e produtivos de entre os vários discípulos que foram para o oriente, incluindo Bartolomeu, André, Simão e Judas. Tomé era uma pessoa profundamente mística, assim como João e Filipe.

O Evangelho de São João dá-lhe grande destaque. Em João 11,16, cita que ele incitou os discípulos a seguir Jesus e a morrer com ele na Judéia dizendo então aos discípulos: Vamos também nós, para morrermos com ele! Foi ele que perguntou a Jesus, durante a Última Ceia, sobre o caminho que conduz ao Pai: Senhor, não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho? Diz-lhe Jesus: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai a não ser por mim (João 14,5-6).

Possuía um temperamento audacioso e cheio de generosidade, percorreu as etapas da fé e professou que Jesus era realmente Deus e Senhor. Tomé criou linhas apostólicas de sucessão em todos os lugares por onde passou no Oriente, indo de sinagoga em sinagoga. Isto inclui Síria, Arménia, toda a região da Caldéia (Pérsia) e Índia.

O apóstolo incrédulo respondeu Meu Senhor e meu Deus! (João 20,26-28), tornando-se o primeiro dos apóstolos a se dirigir a Jesus nestes termos. Ninguém até aquele momento, nem mesmo Pedro e João, havia pronunciado a palavra Deus dirigindo-se a Jesus. Segundo as escrituras foi em resposta a ele que Jesus introduziu o mistério trinitário: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim.

Depois da morte de Jesus, o discípulo evangelizou a Pátria e, pela a tradição cristã posterior, estendeu seu apostolado à Pérsia e à Índia, onde é reconhecido como fundador da Igreja dos Cristãos Sírios Malabares ou Igreja dos Cristãos de São Tomé. Consta que foi martirizado e morto (53) pelo rei de Milapura, na cidade indiana de Madras, onde ficam o monte São Tomé e a catedral de mesmo nome, supostamente local de seu sepultamento. Historiadores acreditam que o apóstolo foi morto a flechadas, quando orava. Sucumbiu como líder e mártir, como o crente fiel que Jesus lhe pediu. Suas relíquias seriam veneradas na Síria e, depois, levadas para o Ocidente e preservadas em Ortona, na Itália. É festejado pelos católicos em 3 de julho.

Tomé precisa mais do que qualquer outro da Pascoa para ter uma resposta definitiva às suas interrogações, a sua ausência junto aos apóstolos, aquando da visita de Jesus ressuscitado, outro providencial incidente:”Se eu não vir em suas mãos o lugar dos cravos e se não puser o meu dedo no lugar dos cravos e a minha mão no seu lado, não crerei” E Jesus pode responder:” Põe o teu dedo aqui e vê as minhas mãos…..Não sejas incrédulo, crê!”. Alguns estudiosos pensam que esta dúvida foi propositadamente sugerida por Deus, para que fosse possível alguém tocar nas chagas de Jesus, ficando assim, sem a menor sombra de dúvida, a certeza que Jesus havia ressuscitado. Tomé ao tocar as feridas, curou a grande ferida da descrença.

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